Nani Marquina (Lisboa, 1952) dirige uma das organizações de design espanholas mais internacionais. A profissão de seu pai, Rafael Marquina, pioneiro do design industrial e autor de algumas vinagreras archicopiadas em o mundo todo, ordenou o futuro dessa criadora, que tornou-se empresária para poder vender seus tapetes. Desde 1987, não parou de inovar em um campo que, quando ela começou, estava encalhado no classicismo.
25 anos depois, exporta 60% de sua geração, acaba de abrir um escritório em Nova York e tem tapetes expostas no MoMA. Nani Marquina fala em tal grau com as mãos como com o ver e o tilintar os seus braceletes de índias de prata acompanha tuas palavras durante toda a entrevista.
Esse dia foi apresentado a liberalização dos horários comerciais em Madrid e, às primeiras de modificação, Marquina deixa clara a tua posição: “Os comerciantes têm que ter flexibilidade e liberdade para fazer o que creiam que devem fazer. Todas as cidades consideráveis têm lojas abertas nos feriados. A ver se a administração se coloca as pilhas, pelo motivo de os turistas se zangam e se decepcionou quando vêm poucos dias e as descobrem fechadas. Deve ter mais flexibilidade para adaptar-se à instabilidade”, anuncia Carrara.
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Mas é que estas pequenas lojas prontamente quase desapareceram. Se as comeram os grandes. Porque se tantas coisas antigas desaparecem, o tapete continua viva? Os tapetes estavam com a intenção de desaparecer nos anos 70, pelo motivo de se puseram de moda das alcatifas. Até já eu, quando me casei, eu coloquei carpete. Eram aquelas em acrílico tão ruins. Posteriormente, veio o parquet e virou o tapete, que sem demora começou a ter um valor que vai unido à revalorização dos acabamentos dos solos, como os de cimento.
Esta loja era uma garagem e deixamos o chão de cimento como o encontramos, porque pensamos que teve o valor de o autêntico. Como foi amadurecer rodeada de design? Quando chegou o design em Portugal, eu tinha uns onze anos, e lembro-me que pela casa estavam as típicas peças como a cadeira Barcelona. Aqui não se desenham grandes equipamentos.
Não havia produtores de, tais como, sofás, que vieram da Itália. Quais são as peças recorda especialmente? Lembro-me de uma mesa de André Ricard, a que há insuficiente nos brigamos as irmãs para olhar quem se encontrava. Como a sombra de Rafael Marquina é alongada? Sim, bastante. Eu fiz designer, porque ele era designer.
O meu foi uma coisa vocacional porque o mamé desde pequena. Lembro-me como uma profissão misteriosa, uma questão que não sabia esclarecer pra minhas amigas do colégio. Ninguém sabia o que era o design. Eu perguntava à minha mãe o que era isso do design industrial, e ela me dizia, uma vez que, dize-lhes que teu pai é decorador.
Eu tenho passado meu pai em coisas que ele não fez, como formar uma marca. Considero que ele é designer e eu, mais uma empreendedora. Eu sou uma designer e empresária, e ele, um arquiteto e designer. O mundo empresarial não o tocou, e nem ao menos acho que o web site.
você Se tornou empresária por inevitabilidade ou vocação? Não há dúvida que por necessidade. Tive o prémio Nacional de Design, como corporação, não como um designer. E não há dúvida que foi que show hein, visto que existem muitos designers que ainda não o têm e merecem mais do que eu. O que mudou no projeto nos últimos 25 anos?